Duas associações simbólicas surgem ao lermos a descrição lendária da criatura chamada Mula-sem-cabeça.
A primeira delas é a variação dessa nomeação com os termos "alma mula" ou "mula anima". A palavra "anima" remete à psicologia junguiana, representando a parte feminina da psique masculina. Como a mitologia é rica em arquétipos, essa conexão oferece um campo fértil para um possível aprofundamento.
A outra é decorrente de ser a mula mulher do "cura", palavra de origem latina que significa cuidado, preocupação. Interessante pensar na associação que se pode fazer de um sinônimo da palavra padre com a ação de curar. A Mula-sem-cabeça, junto à figura do "cura", induz a reflexões sobre a psicologia analítica. A palavra "cura" não apenas remete à saúde física, mas também à "cura da alma", conceito central na psicologia analítica de Carl Jung,
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